quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Desconhecida


E no escuro se perdia
No nada se encontrava
Das súbitas questões sobressaia.
Nos encontros fervorosos enfatizava..
Com a chama do fogo, se esfriava
Com a límpida e cristalina se afogava
Do outro lado do ser, o incompleto
o invisível o substituível
Saga de um processo, um ritual.

Fazia em seu mundo o colorido
das mais belas cores vistas
A luz do preto e do branco excluía
E ao olhar-se no espelho
era o daltonismo que prevalecia.

Com o vento era levada
a mais desconhecida
Sem raízes, futuro, ou passado
das lembranças, do que vivia
Trazia consigo a maior possibilidade
de começo de coragem e recomeço
como muitos desejavam
mas a nem todos pertencia.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ponto de partida.

Eu gostaria de entender o porque dessa sensação de vazio que me perturba a alma
esse toque desconhecido do vento que despenteia meus cabelos fazendo ritmo com as batidas
ecoantes do meu coração inquieto...

Saber entender, mudar de lado, reviver, revestir...
O passado já se foi, o presente se esvai,
e o meu futuro incerto sou eu quem o faz..[?]

A constante dúvida que me acompanha, em certas horas me atormenta
Fazer? buscar? deixar acontecer?
Que fique assim subintendido, por mais demorado que seja
o ritmo descompassado do tempo, ele faz e desfaz sentimentos...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Eu, por Eu mesma.

Uma principiante, e adoro o fato de apenas estar começando, cheia de dúvidas, medos, enganos, mas também forte e irredutível, tudo aquilo que não me derruba me fortalece, e apesar das várias tentativas e expectativas de que eu caísse ou simplesmente pulasse desse enorme precipício, continuo aqui, forte e dura. Eu não desisto fácil, e aprendi a ir até o fim em tudo. Gosto das coisas simples e práticas, apesar de não ser nada simples e muito menos prática. Odeio hipocrisia e realmente me espanta a capacidade humana de querer estragar a vida dos outros. Sou chata, mandona, ciumenta e sem limites. Adoro tudo aquilo que odeio, e o que não tem muito valor me prende. Não sou surpreendente, acho que nunca fui, e nem nuca vou ser, não sei agir fora daquilo que realmente sinto e acredito, minha cabeça vive cheia e ao mesmo tempo vazia, sou um misto de tempos cores e sensações, e nem que você realmente quisesse, em um milhão de anos conseguiria entender o turbilhão de sentimentos que sou. Amo aquilo que não consigo ver, que não consigo tocar, mas mantenho a real necessidade do toque, do olhar, e do gosto. Tire de mim o que quiser, que eu vou reconquista-lo inúmeras e inúmeras vezes, se realmente me importar. Amo tudo que tenho, tudo que sou, o que não tenho e o que não sou. Essa é uma ideia do hoje, amanhã talvez tudo mude, e eu seja um outro alguém.

Sinta-se em casa, eu gosto do ser humano. ;*