terça-feira, 25 de novembro de 2008

Paraíso Perdido


E a imaginar como seria o vento
Se as folhas não pudesse balançar
Sem que fios de cabelos pudesse tocar
Como demonstraria sua existência?
Seria um trabalho a mais para a ciência
Provar que aquilo do qual sobrevivemos existe
Porém não tem cor, som, forma ou sabor.
Assim como não o vemos, mas sentimos
Sabemos que existe, que persiste que não desiste
Sem que as folhas pudesse tocar
Por outros caminhos percorridos a procurar
Um lugar jamais habitado
Aonde o vento e as folhas são intocados
Aonde o sol brilha e aquece a alma
E o frio esquenta os corações
E que o choro a raiva e a doença não prevaleça
E que de certa forma tudo aconteça
Que o tempo passe e que a semana acabe
E ainda assim nenhum dia seja igual ao outro
Que venha as diferenças, mas que elas nada abale
Que as lágrimas sejam de alegria
E que os corações estejam abertos
Que as canções sejam cantadas devidamente
E que o sol brilhe la fora, e aqui dentro
Infinito, como o certo e o incerto!